Pontos Tuísticos
- Centro Histórico
- Parque Acaraí
- Forte Mal. Luz
- Museu do Mar
- Baía Babitonga
- Mercado Municipal
A Cidade
São Francisco do Sul é a cidade mais antiga de Santa Catarina e a terceira cidade mais antiga do Brasil.[6] Colonizada pelos Portugueses, espanhóis e açorianos, sua primeira ocupação, foi feita temporariamente por espanhóis por volta de 1553. Não existem provas de que teria sido um dos pontos onde em 1504 a expedição de Binot Paulmier de Gonneville teria desembarcado.
Em 1640, Gabriel de Lara, “Alcaide mór, Capitão mór, Povoador da Vila de Nossa Senhora do Rosário da Capitania de Paranaguá”, com portugueses e vicentistas, procedentes de Paranaguá, fundou a 3 de dezembro de 1641 a Vila de Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco.
Em 1658, Manuel Lourenço de Andrade, acompanhado por casais portugueses e paulistas chegou a São Francisco,[7] com plenos poderes, concedidos pelo Marquês de Cascais, para povoar a terra, repartindo-a entre a sua comitiva e os que fossem chegando. Já em em 1660 foi elevada à categoria de vila e tornou-se paróquia, recebendo seu primeiro vigário, o Padre Manuel dos Santos.
A glória da fundação do primeiro estabelecimento catarinense atribuem os historiadores, tanto a Andrade como a Lara, segundo o livro Colonização do Estado de Santa Catarina – Dados históricos e estatísticos (1640-1916) – Secretaria Geral dos Negócios do Estado – 1917. Seria justo atribuir a fundação a Ângelo Francisco, que foi, na verdade, o primeiro povoador da ilha de São Francisco.
Finalmente em 1847 é elevada a categoria de cidade.
Quando em 1642, Antônio Fernandes iniciou a povoação da vila, já existia por aqui uma capela sob a invocação de Nossa Senhora da Graça, ignorando-se a época e o local de sua construção. Cabral afirma que mais tarde, com o povoamento iniciado por Manuel Lourenço de Andrade em 1658, foi construída uma nova igreja sob a invocação da mesma santa. Em 1768, em função da prosperidade alcançada pela vila, resolveram, o Conselho, juntamente com os principais da vila e com o povo, edificar um novo templo na localidade; a fiscalização da obra foi dada ao vigário da época “Padre Manuel de
Nazaré” e contratado para construtor e pedreiro “Caetano Gomes da Costa” que foi ajudado pelos milicianos, pelos escravos e também pelo povo. A argamassa utilizada na construção era composta de cal de concha, areia e óleo de baleia. O construtor havia orçado a obra da igreja em 500 mil réis. Foi processado e multado pelo conselho por ter ultrapassado o orçamento, sem ter iniciado o reboco interno e a pintura. Tais melhoramentos somente tiveram andamento 20 anos após, contando com o apoio financeiro de toda a população. A encomenda da pia basti-mal e mais duas pias para água benta foram contratadas em 1802, pela câmara, ao mestre pedreiro “José da Encarnação”. Complementando as obras de implantação da matriz, foi trazido do Rio de Janeiro, em 1823 o órgão que até hoje é utilizado nos atos religiosos, afirma a professora Andréa de Oliveira.
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